sexta-feira, 16 de outubro de 2009

"Vivencias Não Esquecidas"

Manuel Boaventura

"Manuel Joaquim de Boaventura nasceu a 15 de Agosto de 1885, na freguesia de Vila Chã, e faleceu em Esposende a 25 de Abril de 1973, vítima de um acidente de viação. Em 1906 casa com D. Ana da Conceição de Azevedo, fixando residência no lugar de Susão, na freguesia de Palmeira de Faro, onde escreveu toda a sua obra literária, composta por dezenas de títulos e uma notável colaboração jornalística nas principais revistas e jornais nacionais.
Assim, a Casa de Susão, em Palmeira de Faro, memória viva, íntima e pessoal do escritor, é o ponto de partida para descobrir alguns dos seus textos, cuja selecção, necessariamente subjectiva, procurou traduzir o seu mundo inspirador, especialmente no que se refere ao concelho de Esposende.


Na sua obra reconhecemos, ainda, a Escrita da Terra, os Vocábulos Lugareiros, As romarias e Festas, O Mundo Maravilhoso de Lendas, bruxas, gnomos, lobisomens, fadas e diabos, a narrativa humorística e emotiva dos costumes e paisagens de Entre Douro e Minho, especialmente a sua terra Natal."

"Vivencias Não Esquecidas"

António Correia de Oliveira

"António Correia de Oliveira (São Pedro do Sul, 1878Antas, 1960) foi um poeta português. Estudou no seminário de Viseu, indo depois para Lisboa onde trabalhou como jornalista no Diário Ilustrado. Tendo casado com uma rica proprietária minhota, fixa-se na freguesia de Antas, concelho de Esposende, indo viver para uma quinta, ainda hoje existente, chamada Casa de Belinho. Devido a esta relação com o concelho de Esposende a antiga escola preparatória da cidade chama-se Escola EB 2 e 3 António Correia de Oliveira.
Grande poeta neogarrettista, foi um dos cantores do Saudosismo, juntamente com Teixeira de Pascoaes e outros. Ligado aos movimentos culturais do Integralismo Lusitano e da revista Águia, Atlântida, Ave Azul e Seara Nova.
Convictamente monárquico, transforma-se num dos poetas oficiosos do Estado Novo, com inúmeros textos escolhidos para os livros únicos de língua portuguesa do sistema de ensino primário e secundário. Foi o primeiro Português a ser nomeado para o prémio Nobel e a própria concorrente vencedora, Gabriela Mistral, declarou publicamente, no acto solene, que não merecia o prémio, estando presente o autor do “Verbo Ser e Verbo Amar”."
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Obras poéticas:

Ladainha (1897)
Eiradas (1899)
Cantigas (1902)
Raiz (1903)
Ara (1904)
Tentações de S. Frei Gil (1907)
Elogio dos Sentidos (1908)
Alma Religiosa (1910)
Dizeres do Povo (1911)
Romarias (1912)
A Criação. Vida e História da Árvore (1913)
A Minha Terra (1915-1917)
Na Hora Incerta (Viriato Lusitano) (1920)
Verbo Ser e Verbo Amar (1926)
Mare Nostrum (1939)
História Pequenina de Portugal Gigante (1940)
Aljubarrota ao Luar (1944)
Saudade Nossa (1944)
Redondilhas (1948)
Azinheira em Flor (1954)

"Vivencias Não Esquecidas"

Henrique Medina


"Henrique Medina (18 de Agosto de 1901, Porto - 30 de Novembro de 1988) foi um pintor português, filho de mãe portuguesa e de pai espanhol. Aos 10 anos foi apresentado ao professor José de Brito da Escola de Belas Artes do Porto que surpreendido com a sua habilidade consentiu que assistisse às suas aulas.[carece de fontes?] Também teve aulas com Acácio Lino e Marques de Oliveira. Em 1919, interrompeu o curso na Escola Superior de Belas Artes do Porto para prosseguir estudos em Paris, com os mestres Cormon e Bérard. Permaneceu sete anos em Paris. Em seguida mudou-se para Londres onde viveu dez anos e teve um estúdio. Foi para Roma onde pintou o retrato de Mussolini. Na execução desta obra ocupou cinco sessões matinais no gabinete do ditador, que não interrompeu o seu trabalho. Convidado a trabalhar no Brasil onde pintou representativas figuras da sociedade como o embaixador Nobre de Melo e o escritor Carlos Malheiro Dias. Trabalhou ainda em Buenos Aires tendo retratado o biólogo Francisco Jauregui (1934) entre outros. Depois residiu sete anos em Hollywood, com um estúdio que manteve após o regresso a Portugal. Retratou os artistas da época como Greer Garson, Linda Darnell, Mary Pickford, Madeleine Carol e Ann Miller. Também pintou nomes da música como Jannete MacDonald, Lily Pons e Galli Curcci, estas últimas telas estão expostas no Metropolitan Opera House em Nova Iorque. Pintou também o quadro do filme O Retrato de Dorian Gray e o retrato de Greer Garson utilizado no filme Mrs Parkington que faz parte do museu da Metro Goldwin Mayer Em seguida pintou de novo na Europa na Suécia, Dinamarca e Espanha. Voltou a Inglaterra, para se mudar com a segunda guerra mundial de novo para o Brasil e Estados Unidos da América onde passa 7 anos. Em Portugal pintou cinco presidentes da República: António José de Almeida (1932), Óscar Carmona (1933), Sidónio Pais (1937), Canto e Castro (1937) e Américo Thomaz (1957), homens da ciência como Egas Moniz (1950) e José Gabriel Pinto (1957). Pintou também o compositor Cláudio Carneiro (Paris 1921), o Cardeal Manuel Gonçalves Cerejeira (1934), o bispo do Porto António Ferreira Gomes (1981) e o Arcebispo de Braga Eurico Dias Nogueira, além de António de Oliveira Salazar (1939) Desde tenra idade, passava férias em casa de família na freguesia de Marinhas, concelho de Esposende, à qual regressou definitivamente em 1974, onde se dedica aos retratos da vida rural que o acompanhou durante os seus primeiros anos de vida. Actualmente a escola secundária de Esposende chama-se Escola Secundária Henrique Medina em sua honra. A maior colecção de obras do autor está em Braga no Museu Medina, composta por 50 óleos e ainda diversos desenhos da autoria do pintor."

"Vivencias Não Esquecidas"

Antonio Rodrigues Sampaio

"António Rodrigues Sampaio (São Bartolomeu do Mar, Esposende, 25 de Julho de 1806Sintra, 13 de Setembro de 1882), jornalista e político português que, entre outras funções, foi deputado, par do Reino, ministro e presidente do ministério (primeiro-ministro). Rodrigues Sampaio foi um dos maiores vultos do liberalismo português de oitocentos, jornalista ímpar e parlamentar de excepção. Personalidade controversa, polémica, mesmo revolucionária, mas sempre coerente e fiel aos seus princípios e desígnios, foi um agitador de renome nacional, o que lhe valeria a alcunha de o Sampaio da Revolução, já que se notabilizou como redactor principal do periódico A Revolução de Setembro. Era um jornalista de causas, não de notícias, como aliás era o jornalismo do século XIX. Apesar da violência verbal e da forma assertiva que sempre utilizou nos seus ataques políticos, Rodrigues Sampaio nunca promoveu o ataque ad hominem. Mesmo quando os seus correligionários lhe pediram que pusesse em causa a dignidade e honradez de D. Maria II e da Corte, negou-se terminantemente, escrevendo que um antro de corrupção política não faria da Corte um lugar de devassidão moral. Foi esta postura de grande escrúpulo, associado a um incansável labor na defesa dos valores pelos quais pugnava, que lhe concede um lugar cimeiro no jornalismo político português. Era membro importante da Maçonaria."

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Gripe A

Gripe A



1. O que é o novo vírus da Gripe A(H1N1)?
O novo vírus da Gripe A(H1N1), que apareceu recentemente, é um novo subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes das variantes humana, aviária e suína do vírus da gripe e apresenta uma combinação nunca antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína, este novo vírus da Gripe A(H1N1) é transmissível entre os seres humanos.


2. Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A(H1N1)?
O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1) é idêntico ao da gripe sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada - por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.



3. Quais os sintomas da doença pelo novo vírus da Gripe A(H1N1)?
Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1) nos seres humanos são normalmente semelhantes aos provocados pela gripe sazonal:
Febre
Sintomas respiratórios (tosse, nariz entupido)
Dor de garganta
Possibilidade de ocorrência de outros sintomas:
Dores corporais ou musculares
Dor de cabeça
Arrepios
Fadiga
Vómitos ou diarreia [embora não sendo típicos na gripe sazonal, têm sido verificados em alguns dos casos recentes de infecção pelo novo vírus da Gripe A(H1N1).
Em alguns casos, podem surgir complicações graves em pessoas saudáveis que tenham contraído a infecção
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4.O que fazer em caso de gripe A...
As recomendações essenciais

Se tem sintomas de gripe...
Guarde uma distância de, pelo menos, um metro quando falar com outras pessoas.
Evite cumprimentar com abraços, beijos ou apertos de mão, durante os sete dias após o início dos sintomas.
Fique em casa, não vá trabalhar, à escola ou viajar.
Use uma máscara quando tiver de contactar com alguém ou deslocar-se para fora da sua residência. No entanto, mesmo que ande muito assustado com o surto de gripe A que por aí anda, não corra a comprar uma máscara se ainda não contraiu a doença.
Estas só devem ser usadas por quem está infectado. O ambiente húmido criado pelo seu uso é favorável ao vírus. Assim, quando a máscara ficar húmida deve ser inutilizada.